"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

meus dias para Bella

Há dias que me sei inteira
à beira do precipício
completamente entregue
ao prazer, ao amor, ao vício
há dias que me sei viva
em carne viva
ardendo atroz
há dias vivo
intensamente
bebendo a saliva
de meu algoz.

Um comentário:

Sarah Coelho disse...

é bonito perceber que és vítima de tao louvavel e admiravel inspiração, que nos remete a pensarmos em nós mesmos e não apenas no que te levou a escrever o poema. Amei apesar de ter passado o ano inteiro discutindo que somos ao mesmo tempo vítimas e algozes de quem somos e daquilo que vivemos e do que fazemos com o que fizeram de nós... bom demais =D adorei!