"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ok
queria mesmo escrever pra você
um verso sem dor nem porquê
uma carta de recomendação,
manual de instrução pra o que eu viesse a ser
se ao lado seu houvesse
um lugar pra paz.

Distância não me apraz, rapaz...
e então é isso:
não espero mais.

7 comentários:

Anônimo disse...

muito bom quem recebeu deve estar feliz!

Elimacuxi disse...

Ou não... Desisti.

Edgar Borges disse...

Digo: alguma coisa.

August disse...

Os versos ritmados tornam-se mais fortes... o impacto da leitura é maior...
E o título?... por que essa ''coisa'' aí não tem título?..
Mesmo sem título, é uma estratégia forma de fisgar o leitor.. isto é bom..
Rapaz leso esse aí..
Tbm o eu-lírico não espera mais nada de nada.. boa sorte aí então...

Alberto Ferreira disse...

Vou dizer: Você joga muito bem com as palavras. (bem que disseste no título). Tô te seguindo.

Elimacuxi disse...

muuuuuuuito leso, Sol! o poema não tem título porque é uma carta, daí que o título seria um nome e perderia a universalidade, creio eu.
Valeu Edgar, por dizer "alguma coisa", hehe.
Novato, adorei teus comentários! Espero vê-lo mais por aqui, inclusive jogando comigo.
Obrigada a todos.

August disse...

:p
Eu lá sabia q era carta!.. aff