“Pes(o)soa de Carne e Osso” - de Santiago Cão. Foto de Juan Montelpare.
Disponível em http://arteseanp.blogspot.com.br/2012/06/conversando-sobre-arte-entrevistado.html.
A carne, ainda viva,
pulsa pedindo piedade
acumulam-se sob a pele
dores, quilos, raivas, medos
no enredo
pegadas de sangue
postes, putas, proezas perenes
paisagens pregadas na retina
trabalho, flores, gatos,
horas, dias...
nada,
ninguém é refúgio
no escuro de dentro
que o sol não respeita
a carne grita crua
que o deserto
sou eu.
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