Robusta injustiça
justaposta ao tecido
da mínima
saia justa
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
de chocalho e chacoalhão
“Sensacional!”
Com sorte
Sua insanidade
Sem sal
Sairia
- Censurada -
do jornal.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Livre
cantava alto
a menina-de-cinco-olhos:
a menina-de-cinco-olhos:
(nuvem estilhaçada
cruenta tarde
imundo porto
doa tensão
e em um segundo
já era aborto)
rangendo certezas
cravava as presas
em meus piolhos!
terça-feira, 18 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
Refletindo
Mais vale um tempo parado
que a corrida contra o muro
meu espaço anda apertado
pra coisinhas sem futuro
e a poesia moleca
que me faz vibrar a toa
ora surge de um bueiro,
duma poça, uma lagoa
- depende de quanto choro.
por isso tudo ignoro
e esqueço do que me enjôa:
mais vale um tempo parado
que a corrida contra o muro
ando pagando dobrado
pra destruir o obscuro
desejo estranho que em minhas
entranhas mantém-se vivo.
No espelho espatifado
Do verso esparso e tolo
Reflexo multiplicado
Daquilo que me arrebata:
é a vida
quem me mata.
que a corrida contra o muro
meu espaço anda apertado
pra coisinhas sem futuro
e a poesia moleca
que me faz vibrar a toa
ora surge de um bueiro,
duma poça, uma lagoa
- depende de quanto choro.
por isso tudo ignoro
e esqueço do que me enjôa:
mais vale um tempo parado
que a corrida contra o muro
ando pagando dobrado
pra destruir o obscuro
desejo estranho que em minhas
entranhas mantém-se vivo.
No espelho espatifado
Do verso esparso e tolo
Reflexo multiplicado
Daquilo que me arrebata:
é a vida
quem me mata.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Travessos
pairam sobre mim
pensamentos líquidos
chovem em minha face
outros, aeróbios
acendem fogueira
entre meus lábios
incerta,
a vida passa
ora doce presença
ora rude trapaça
pensamentos líquidos
chovem em minha face
outros, aeróbios
acendem fogueira
entre meus lábios
incerta,
a vida passa
ora doce presença
ora rude trapaça
sábado, 1 de maio de 2010
maratonas
Amanhã tem Maratona de São Paulo.
A largada é uma das imagens que mais me marcam. Aquele mar de gente, e depois, uns se distanciam... outros nem chegam ao final.
E a Globo exibe aquela São Paulo que ninguém vê de lá, verde, bonita...
Amanhã também tem Maratona de História.
Será a primeira de 2010.
A primeira que farei sem a presença do meu companheiro Vavá, que estará em São Paulo pra cuidar da saúde.
Frio na barriga, insegurança, medo,
tudo aquilo que devem sentir os maratonistas no momento da largada...
E tudo isso sinto hoje, vinte e quatro horas antes.
Valha-me Deus.
A largada é uma das imagens que mais me marcam. Aquele mar de gente, e depois, uns se distanciam... outros nem chegam ao final.
E a Globo exibe aquela São Paulo que ninguém vê de lá, verde, bonita...
Amanhã também tem Maratona de História.
Será a primeira de 2010.
A primeira que farei sem a presença do meu companheiro Vavá, que estará em São Paulo pra cuidar da saúde.
Frio na barriga, insegurança, medo,
tudo aquilo que devem sentir os maratonistas no momento da largada...
E tudo isso sinto hoje, vinte e quatro horas antes.
Valha-me Deus.
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