antes fosse a consciência do descontrole da vida
essa ânsia assim sentida como uma lança contra o peito
mas não é desse jeito...
para mim, que gosto de gatos
nunca foi mistério
que as nuvens não despencam porque quero
que as pessoas vem e vão, sozinhas
cada uma por suas próprias razões comezinhas
e que um jardim abandonado será como um cemitério.
sonhos mudam
tão rapidamente quanto a paisagem celeste
a flor de ontem hoje é só fibra ressecada
a dor de hoje em breve provocará risada
pois tudo é finito, o amor e a peste
entre tanto, o hoje:
ainda posso erguer ou baixar os braços
oferecer ou negar abraços
correr, gritar, ouvir, calar
mas simplesmente não quero .
O desejo,
tantas vezes comparado com a matéria em brasa
é de fato incontrolável
e quando desaparece
é que mais me arrasa!
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
Um comentário:
Arrasa! Mas a vantagem é que ele reaparece!
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