"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

espinha na garganta,
pedra no sapato!
hoje ele está aqui desde cedo
assombrando
mas não sai,
o recalcado quer me torturar
me alcançar com sua lança
e se fazer trejeito
hoje ele está aqui desde cedo
mas não quer vir ao mundo
o poema perfeito
silencioso
só quer se abrigar
no meu peito.


4 comentários:

Anônimo disse...

Lindo!

Vicente Ricarte disse...

Às vezes é bem assim mesmo.
Poema lindo Eli!

Anônimo disse...

Realmente,
às vezes ele teima em não querer sair.
Será medo de se mostrar?
Medo dos tapas que poderá levar?
Me parece que, de vez em quando,
ele tá louco pra daqui de dentro fugir
mas não sabe que roupa vestir
Aí desiste, se acovarda
Dorme...
Este aqui levemente abriu os olhos
mas já sentindo o peso
vai se despedindo
Passou com rapidez
mas fica declarada
a vontade de acordar
outra vez.

Elimacuxi disse...

obrigada anônimo!que bela resposta! deveria ter assinado. anonimato é pra quem não existe...