"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



segunda-feira, 16 de abril de 2012

proposta pra bela e pra fera*


eu, hein?
poesia é minha moeda de troca
é a senha que me desentoca
quero mais palavra no meu ouvido
e barulhentos
nos perdemos no olvido.
Quando não dá, faço a moderna:
levo a moeda
a passear na taberna
aceito quem me abraça
bebo o vinho, quebro a taça
e finjo que não sei
quem quebrou o espelho.

com luxuriosa inveja
de longe observo vocês
e vem o desejo velho:
que tal fazermos a três?


* em resposta a Isabella Bela e Roberto Mibielli.

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