"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Auditivo

Ontem o amor veio me falar
e já era tempo
dou-lhe alento
sou-lhe unguento
e outras formas de cuidado...
Deixou-me surdo
cansado,
à espera de outro remédio...
(porque amor sem tato
é um tédio!)

Poema feito em resposta a outro, sem título, de Roberto Mibielli, publicado no Facebook na primeira hora dessa quarta-feira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente amor sem tato não tem graça... não há troca de energia... amei a poesia