"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Vou vivendo

amor escasso, cansaço,
tropeço,
me perco em minha cabeça
caminhando entre escombros
mas não me importo,
porque a vida não exige guia,
a vida força
empurra, obriga
feito um tiro entre pombos

a vida é a melhor vacina
porque ela vaticina
lancina
ensina
assassina

e eu, resignada
me reservo o direito de ser
só aquela que embaixo assina.

Um comentário:

Anônimo disse...

A sua poesia me advinha! Talitha Barbosa.