Tarde cinzenta e fria
Um soldado jazia em plena solidão
E numa fotografia
A mãe lhe sorria, servindo perdão
Era tão tensa e vazia
a monotonia do campo sem flor
com tantas rosas vermelhas
brotando de peitos sem vida e valor
Quem? Quem? Quem irá voltar
Quem? Qual? Quem? Quem irá voltar?
Ao limite chegará
Espalhando a cor do caos
A demência, o ódio, a dor, o adeus
Pouco se revelará
Que doente viverá
A perambular perdido entre os seus
De nada importará
Se algum deles voltar
Esquecido pela vida e por Deus
*para os veteranos do Vietnã, do Kwait, do Iraque, da Sérvia...
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