quando toca
a lira do meu desejo
delira em mim o delito
soa selvagem meu grito
em gesto ardente e sem pejo
quando ele vibra
cada fibra do que sou se estira
o sol atira seus raios
nos medos
e segredos vários
expiram
quando soam
essas notas infernais
os meus poros invadidos
são esgotos de gemidos
engastados no azul da madrugada
se ele soa eu silencio
e mais nada.
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
2 comentários:
O blog tá cada vem mais lindo. Suas poesias são inspiradoras. Parabens minha amiga querida.
muito bom esse..tão sonoro
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