"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

esse querer é um turvar das vistas,
um desvario sem variedade
é um olhar-se n'águas turvas
sem ver o espelho

é cometer o erro velho
de encantar-se
e o vício de se jogar
no mesmo antigo precipício.

para mim
é um elevado ato de egoísmo
porque é preciso
ser narciso
para amar.