"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Rosa de Luto*
Ah, flor tão bela
que sangra na varanda
lanhada no próprio espinho...
Seiva amarga
gera mau vinho
e as formigas,
filhas da fúria
e feras fugazes
buscam lugares calmos
para fazer seu ninho
de falsas pazes.
São ácidas a culpa
a inveja e a morte
já as flores são bem doces
feito os amores e a sorte
sei que o que sobra de ti
é só o mel que te marca
atraindo o colibri
a bela dama e a monarca.
*poema em resposta ao Ácida, de Isabella Bella
Com adaptações sugeridas por Lucio Esper (obrigada, querido!)
crédito da imagem: http://www.blogcaicara.com/2012/03/borboleta-rosa-de-luto-papilio.html
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