as ondas de seus cabelos que eu afago
são um terno e morno mar onde me afogo
o toque do seu olhar sobre meu corpo
é a brisa que em mim ateia o fogo
sua voz que não é grave, nem aguda,
encerra em mim esse "deus me acuda!"
o que dizer do alvo da pele crua
e da visão de paraíso que cada extensão
desse caminho insinua?
eu conheço bem o nome dessa dança
caminhante dessa senda
eu já sigo, embriagada
vou voltando a ser criança
que não teme
calmaria nem contenda:
vou sem leme
apaixonada...
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
3 comentários:
Gosto de ler poemas, quando são bons (para mim). Mas ler Eli Macuxi, me deixa sempre sem palavras quando tento exprimir o que sinto através de palavras...
É lindo! Saudades! Beijo!
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