"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Calou-se o poeta
pra olhar a vida
pela fresta
da porta,
a lua
a revelava
nua e quase morta
sob o sorriso ensaiado dos dias:
não havia verdade sentida,
não havia sentido na estrada,
não havia sequer poesia,
aquela luz
desencobria
seu nada.

Um comentário:

Luh disse...

desencobria o nada
que escondia o tudo
da flor farpada
que era a poeta Miúda
antes da Lua

que Lua, que Lua