sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Calou-se o poeta
pra olhar a vida
pela fresta
da porta,
a lua
a revelava
nua e quase morta
sob o sorriso ensaiado dos dias:
não havia verdade sentida,
não havia sentido na estrada,
não havia sequer poesia,
aquela luz
desencobria
seu nada.

Um comentário:

  1. desencobria o nada
    que escondia o tudo
    da flor farpada
    que era a poeta Miúda
    antes da Lua

    que Lua, que Lua

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