Calou-se o poeta
pra olhar a vida
pela fresta
da porta,
a lua
a revelava
nua e quase morta
sob o sorriso ensaiado dos dias:
não havia verdade sentida,
não havia sentido na estrada,
não havia sequer poesia,
aquela luz
desencobria
seu nada.
desencobria o nada
ResponderExcluirque escondia o tudo
da flor farpada
que era a poeta Miúda
antes da Lua
que Lua, que Lua