sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

a lua cheia
de si
me encheu de tudo:
de estar mudo
represando rios
da vida ensaiada
em sorrisos e gestos.

a lua cheia
ateou fogo
nos meus cabelos
e em cada poro
acendeu novos apelos.

hoje míngua a lua
e o desejo é essa íngua renovada...
ao vento do meio-dia
dissipa-se o aroma
de minh'alma moqueada.

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