"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



domingo, 23 de janeiro de 2011

Com trata-se


Não espero astronautas
-não tenho tanto espaço-
Não busco bombeiros
- meu fogo eu controlo -
já nem quero professores
empenhados em me ensinar mais que a vida

estou à cata de um espeleógrafo
que busque detalhes secretos
recônditos escuros
que se abrigue nas fendas
em silêncio reverente
e faça das imperfeições de meu teto
interior
seu motivo de gozo e glória.

2 comentários:

André disse...

Oi, Eli! Muito bom o teu poema... Tua lírica está bem lapidada... Qual é teu msn? Tu estás no Facebook? Twitter? Um abraço.

Caio Jorge disse...

Parabéns Elizinha *-*'

http://lanternadojuizo.blogspot.com/