Sentou-se pacientemente.
Devagar, sem pressa, passou e repassou o mesmo filme.
Também o tempo passava, impassível:
Passaram por ele a sombra do sol, um dia inteiro e uma noite mais, enquanto diante de si via repetida a história, cena a cena.
Passaram lágrimas por suas faces
e sorrisos por suas memórias.
O relógio da sala
barulhento e insistente
reforçava a ideia de que apenas uma certeza
não passaria:
reviveria tudo
como num filme
de novo
de novo
de novo
de novo.
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
Um comentário:
Eli minha querida, aceite meus mais profundos sentimentos. A vida nos dá socos fortes, mas temos que superar essa dor. Eu nem posso imaginar o quanto está sendo difícil pra vocês, mas rezo para que a paz predomine em suas vidas e que essa dor se acabe.
Um grande abraço,
Iuri.
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