Sentou-se pacientemente.
Devagar, sem pressa, passou e repassou o mesmo filme.
Também o tempo passava, impassível:
Passaram por ele a sombra do sol, um dia inteiro e uma noite mais, enquanto diante de si via repetida a história, cena a cena.
Passaram lágrimas por suas faces
e sorrisos por suas memórias.
O relógio da sala
barulhento e insistente
reforçava a ideia de que apenas uma certeza
não passaria:
reviveria tudo
como num filme
de novo
de novo
de novo
de novo.
Eli minha querida, aceite meus mais profundos sentimentos. A vida nos dá socos fortes, mas temos que superar essa dor. Eu nem posso imaginar o quanto está sendo difícil pra vocês, mas rezo para que a paz predomine em suas vidas e que essa dor se acabe.
ResponderExcluirUm grande abraço,
Iuri.