"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

fim de janeiro, e ando me perguntando, por meio das palavras de Arnaldo Antunes...

Haverá paradeiro para o nosso desejo
Dentro ou fora de um vício?
Uns preferem dinheiro
Outros querem um passeio perto do precipício...

Haverá paraíso
Sem perder o juízo e sem morrer?
Haverá pára-raio
Para o nosso desmaio
Num momento preciso?

Uns vão de pára-quedas
Outros juntam moedas antes do prejuízo...
Num momento propício
Haverá paradeiro para isso?

Haverá paradeiro
Para o nosso desejo?
Dentro ou fora de nós?

Haverá paraíso?

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