falamos de sua volta
e eu volto a ter seis anos:
cabelos trançados
e doces planos
de brincar de casinha
que alegria que é
ter uma amiguinha
pra tomar chá
de mentirinha
em xicrinha
rosa de plástico
cuidar dos nossos bonecos
e fazer do tempo um elástico
que não pára de esticar...
não vejo a hora de você voltar
pra gente fazer projetos
pra gente viajar junto
pra gente beber bem muito
pra gente malhar e rir
pra gente inventar assunto
pra gente comer pipoca
vendo filme de chorar.
falamos de sua volta
e eu fico assim: menininha
anseio sua chegada
doce amada amiga minha.
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
2 comentários:
Sabe, pensei em como é bom ter alguém que nos faça sentir como crianças de novo :)
Um dos poemas que mais gostei professora, depois do Sem festa do teu aniversário.
É Stefanny. Eu tenho algumas amigas de espírito puro, com quem esqueço do mundo, falo besteira e coisa séria e me sinto absolutamente livre. Agradeço por essa dádiva.
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