Quando em sonho
pra mim te trago
e me surpreendo
com teu olhar que me lia
sem medo ou engano
meus olhos, vertendo dor
se abrem invadidos pela luz que já toma o quarto.
Sem ar
me afogo na luz e na lembrança
que me anula, me reenluta
e é uma solidão absoluta
que em cada poro se escancara.
E me me violenta tanto esse processo
que por um instante
até creio e confesso:
não doeria nada
se, como a tua,
minha vida também findasse.
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
Um comentário:
Esse poema foi no fundo da alma!
Jonathan Amaral
Postar um comentário