Venta
e a gota ínfima
tremula sobre a folha
que torra sob o sol...
é assim
de fragilidade bruta
a existência que nos ilude
infinita de possibilidade e brilho.
Ela cai
num átimo some no chão:
nem sinal.
e não há silêncio:
é um zumbido louco que me ataca
cega, ensurdece, aniquila
faz chorar...
sempre choca
a lembrança incômoda de que o fim
sim,
pode estar em qualquer lugar.
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
2 comentários:
Alimentado pelo zumbido do marimbondo
Vago entre lembranças tortas
A simples lembrança é sinônima de toda fragilidade que somos
Lembrar é ter certeza de toda essa fragilidade
Não há início, não há fim
Somente veredas mais profundas
Buracos mais fundos em que caminha o corpo
Não o meu o seu, mas o nosso corpo,
O corpo de nos(outros)
A fragilidade não é do corpo
Mas desse nosso corpo que insiste e persiste pelo tempo
Esse corpo meu e outro cuja lembrança tenta agarrar entre os dedos
Amarrar com suas linhas frágeis de mais pura ceda
A água se esvai pelo ralo sobre o olhar atento dos gatos
Alimentado pelo zumbido do marimbondo
Vago entre lembranças tortas
A simples lembrança é sinônima de toda fragilidade que somos
Lembrar é ter certeza de toda essa fragilidade
Não há início, não há fim
Somente veredas mais profundas
Buracos mais fundos em que caminha o corpo
Não o meu o seu, mas o nosso corpo,
O corpo de nos(outros)
A fragilidade não é do corpo
Mas desse nosso corpo que insiste e persiste pelo tempo
Esse corpo meu e outro cuja lembrança tenta agarrar entre os dedos
Amarrar com suas linhas frágeis de mais pura ceda
A água se esvai pelo ralo sobre o olhar atento dos gatos
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