O calor sufocante,
a proximidade da eleição,
o carro novamente no mecânico,
o corpo à beira da exaustão...
Tudo machuca quando se aproxima outubro
e sua ausência aniversaria
se impondo a tudo
invadindo tudo
inundando sonhos e travesseiros.
Imagino tua censura sorridente
e como me envergonha
não calar no peito um choro sentido
dói me ver assim
dividida como quem sente e não sente.
Perdoa,
porque me é fonte de perene surpresa,
porque é um misto absurdo
de alegria e tristeza,
e razão desse sofrer incontido
eu tê-lo visto partir
e mesmo assim, ter sobrevivido.
e mesmo assim, ter sobrevivido.
3 comentários:
Lindo <3
Mais uma vez a poesia cumpre seu papel de extrair e compartilhar beleza.
Parabéns pelo texto e que chegue novembro
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