"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ceia de natal

Perfumada
põe vestido
sapato
batom
vermelhos.

E torce
para que a comam 
com os olhos.

7 comentários:

Unknown disse...

Ele saiu impecável
O paletó de linho
A gola engomada
A garrafa de vinho
Sentou-se embaixo
Da arvore de natal
Da cidade segurando
Um laço de fita azul
Fitou longo tempo o sul
Depois o norte e todo
O mapa cardeal inutilmente
Seu sorriso aos poucos
Não se fez mais presente
triste desfez-se do laço
Bebeu todo vinho
E se deixou dormindo ali mesmo
Num banco da praça

Unknown disse...

Eli, teu poema tá lindo, lindo e mostra bem o desespero e a melancolia do natal... principalmente de quem está solto no mundo... necessitando de alguma atenção... Amei! Por isso mesmo, inda agorinha, fiz o meu poema para o seu (como sempre), mostrando o lado de cá. No meu blog já modifiquei o verso final... ainda estou em dúvida de qual final gosto mais. Nesse aqui o final fica cheio de pontas, meio solto, sem rima, mal acabado e triste, como a atmosfera sugere... naquele a rima dá mais sonoridade... decida por mim, ok? Beijão...

Anônimo disse...

Fartura pros olhos, vazio o coração...

Paulo Segundo disse...

Eli e Mibielli, vcs como sempre, dois monstros... Adorei a ceia de vcs... desculpa eu ainda estar ignorante ao ponto de nao participar dessa ceia... Perfeitas!!!

Paulo Segundo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo Segundo disse...

Quando falo da bendita, fico logo embriagado, só de pensar na andança, trepido, caio e fico cansado... dor de cabeça me ataca, bofes fora a cada passo... chego logo vou subindo... onde estou não me interessa... laá vem ela denovo ... ah marvada! bebo logo e perco a pressa.

Mentira que nao bebo... mas pelo menos faço para os outros... me diga o q achou... so nao me acaba por favor kkkkkk

Anônimo disse...

Nossa, eu adorei! Muito mesmo... Eli, vc está fazendo de mim uma apreciadora de poesias!!! Nathália Sabóia