mãos
faço delas o instrumento pra que meu amor se revele,
muito as uso
em cabelos e onde houver pele
abro picadas e trilhas
nos entres, virilhas
espalho-me feito chuva
por joelhos e cotovelos
peles fazendo-se luva.
minhas mãos amam mais que eu
por isso, dos braços em que pendem,
construo sem hesitar
casas que não se vendem
e exclusivos portos de se ancorar.
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
3 comentários:
Prefiro não comentar. Rs.
um beijo em sua mão, Bah querida...
ancorar
no teu porto
seguro lugar
onde habita
você
é tudo o que
desejo
lar
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