"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cedo ou tarde
o dia cai com tudo.
Como curar o olhar mudo,
o corpo amuado,
essa ressaca?

Desta feita
não terei medo da antiga receita
e com a água dessa chuva
lavo minha neurose:
 - ei rapaz,
traz mais uma dose?

5 comentários:

Anônimo disse...

O melhor de marcio e alba está nesse poema!

Isabella Coutinho disse...

cedo ou tarde
descubro tua mandinga
esvazio minha moringa
e mando a fadiga
pro espaço
bem cedo
faço um arremedo
e fico a esmo
se vida me arde
sinto sede
vou tarde

Elimacuxi disse...

ah, a vida que se revela
nos olhos e cantar da bela
que tarda em ceder ao que arde
que falta no meio da tarde
e amplia o horizonte da queimada
que insaciada lambe a floresta

ah, se à sede ela cedesse...
que festa!

Unknown disse...

Me acenda tua sede
na tua sEde de seda
ceda-me bem cedo
como eu sedo o mundo

Me seda com tua sEde
que me açodo de tua soda
assim amassado
sem ter sido sado
assado
usado
ou abusado

Elimacuxi disse...

tu me cegas
sedada
sigo cedendo