Já se forma o temporal
além, no entre do coração
maravilhado pela incidência
e estranhamento dessa nova e
solidária reminiscência.
Antes, porém, em
nada o re-sentia
dele apenas lembrança parca
roçava a pele
e outros desejos espraiavam-se lentos.
A vida real é
gozada com desprezo
universal,
ícones dispersos,
rancores,
raivas
e eu.
Feito folha seca, alcei meus vôos.
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
4 comentários:
ê vida real.....tão boa e tão má.
Meu vôo é feito de conexões e sem destino certo.
É Edgar... viver é paradoxal, mas não abro mão!
Adorei a imagem, Plácido: Um poema de um verso só!
Não sei ao certo qual foi sua inspiração ao fazer esse poema, mas agora que estou perto de ir a Manaus. Senti algo estranha relendo-o!!!!
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