"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

vôo livre

Já se forma o temporal
além, no entre do coração
maravilhado pela incidência
e estranhamento dessa nova e
solidária reminiscência.

Antes, porém, em
nada o re-sentia
dele apenas lembrança parca
roçava a pele
e outros desejos espraiavam-se lentos.

A vida real é
gozada com desprezo
universal,
ícones dispersos,
rancores,
raivas
e eu.

Feito folha seca, alcei meus vôos.

4 comentários:

Edgar Borges disse...

ê vida real.....tão boa e tão má.

Plácido Fernandes disse...

Meu vôo é feito de conexões e sem destino certo.

Elimacuxi disse...

É Edgar... viver é paradoxal, mas não abro mão!

Adorei a imagem, Plácido: Um poema de um verso só!

Plácido Fernandes disse...

Não sei ao certo qual foi sua inspiração ao fazer esse poema, mas agora que estou perto de ir a Manaus. Senti algo estranha relendo-o!!!!