"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sereia. disponível em http://www.simplonpc.co.uk/Con​stellation2007_Copenhagen/Merm​aid_070816-178_b.jpg

calma
em cada poro ela canta
a canção de um só intento:
todo o corpo e sentimento
do menino que a observa,
sem ressalva
nem reserva.

5 comentários:

Anônimo disse...

Sabe o conto das sereias... pois é, como todo o mito, se tratava de uma criatura fantástica que tentava os navegantes para fazê-los deles seus alimentos...

Era engraçado como eles usavam a fantasia para explicar que o mundo está cheio de belas tentações e perigos, né? Mas eu ainda acho que um chá de realidade traz mais moral que um conto da Carochinha.

...

Anyway, adorei o poema Eli. Beijão!

SWENEY disse...

ola professora já fazem alguns anos mais adorei seu poema e tb os anteriores já mais imaginei que a senhora escrevesse tão bem e com tanta profundidade bjos muito sucesso fica com deus ass SWENEY

Elimacuxi disse...

Thi, a história que move esse poema segue esse caminho do perigo mesmo...
Sweney, surpresa!!! hehe. obrigada por virem aqui, voltem sempre e deixem suas impressões!

Unknown disse...

Tudo é perigo no canto do menino
A sereia sabe e sobe no que soube
Sempre e canta seu desatino
Nada há de novo na pedra que ela marca
Só pedra há milênios e indecênios
De olhares de viés
Mesmo sem os pés
Ela já conhece os passos dessa estrada

Elimacuxi disse...

ah... a poesia vento
que invade os cantos
e mistura alentos
dissipando encantos
e sofrimentos

ah... quem dera o encanto fosse
não martelo,
nem foice,
mas ao mar um só canto:
amou-se...