"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



segunda-feira, 23 de maio de 2011

sem açúcar

O moreninho quer me deixar louca:
me oferece a boca
a voz rouca
depois se entoca, se esconde, some...
ah homem... não tem mais graça!
Eu espero mas não regressa,
eu tenho pressa
e você nessa de me pregar peça,
de me fazer troça  com essa cara mansa
e de me botar passa de correr atrás?

Sei, bem sei, fruta passa é mais doce
- mas não quero mais!

2 comentários:

Rubens da Cunha disse...

isso daria uma canção... tão sonoro e ritmado que é esse poema.

beijos

Elimacuxi disse...

ah, que um poeta conhece o outro, Rubens... esse poema veio tocado na minha cabeça, um samba antigo, talvez. Mas não sei nada de música, eu só sirvo pra letra mesmo...