"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



sábado, 22 de maio de 2010

de chocalho e chacoalhão


“Sensacional!”
Com sorte
Sua insanidade
Sem sal
Sairia  
- Censurada - 
do jornal.

7 comentários:

Iuri Adônis disse...

Espera aí, que ainda estou interpretando... rsrsrs. Beijo

Sandálias do Outono disse...

Eli, gostei muito desse poema, muito mesmo! Parabéns! Mas, confesso, ainda estou em dúvida quanto a usar "do jornal" ou "No jornal"... Gosto dois dois. Meu gosto quer o "do" e meu ouvido só aceita o "no".

Iuri, não se aborreça comigo. Você me chamou de "chato". Aceito o adjetivo. Estou louco para chamá-lo de "agradável", porque gosto de espaço e você é vazio. Mas prefiro ler um pouco mais seu "oba, oba". Depois retribuo o adjetivo. Você escreve e apaga os comentários porque "quer". É bom saber que num país democrático as pessoas fazem o que desejam, não é mesmo? Sua atitude é menos coerente que comovente. Com os olhos cheios de lágrimas e com a voz embargada eu me despeço. Um beijo carinhoso.

Charles.

Elimacuxi disse...

Charles

O "do" é intencional, para garantir a ideia de que a insanidade já estava no jornal e saiu dali por ter sido censurada.
Quanto ao Yuri... convenhamos que a atitude que tivestes diante de um comentário apagado mereceu a reação dele.
A propósito, é hora de eu reclamar e dizer que você tem sido grosseiro e desrespeitoso com meus leitores quando os chama de "canalhas", "vazios" e outras coisas. Tal postura não combina com esse espaço.
Sei que você entende.
Um abraço, obrigada por vir sempre.

Sandálias do Outono disse...

Eli, querida, você tem toda razão! Peço mil desculpas por ter sido grosseiro com você! Quanto aos seus leitores, excetuando-se o senhor Iuri, pois apenas respondi o adjetivo de “chato” que ele usou contra mim, também peço mil desculpas.

Na verdade, eu não os quis ofender, embora, reconheço, ofendi. A minha intenção era “jogar farpas” apenas no Roberto, amigo que tanto prezo, respeito, venero, admiro e aprendo muito! Acho que exagerei e até ele ficou magoado comigo, sobretudo porque ele realmente admira seu trabalho e tem muito carinho por você.

Esse espaço é seu e você dá o tom. Não quebrarei mais as regras. Também não estou certo de que retornarei, pois escolhi o seu “quintal” para brincar com o Roberto e não com você. Gosto de provocá-lo. Não obstante, as críticas que fiz ao seu trabalho refletem com exatidão meu pensamento.

Acredite: você escreve muito bem! Apesar das observações ácidas, jocosas, pedantes, irônicas e indelicadas, sempre que eu sentir que dá para você ser mais ousada nas rimas, nas imagens, nas metáforas, enfim, na poesia, assinalarei onde, quando e como, dentro das minhas limitações e ignorâncias. E daqui em diante trocarei a mordida por beijo e o veneno por água benta.

Um beijo carinhoso, com muito respeito e consideração pela pessoa linda que você é.

Charles Silva.

Unknown disse...

Charles,
no meu terreiro a crítica é bem aceita e você sabe como eugosto de uma polêmica e como eu sou facilmente provocável. O que eu não entendo é por que tratar os outros desse jeito, com toda essa superioridade desnecessária. Dar exemplos óbvios demais, explicar que é piada (entre parêntesis), desqualifica a inteligência das pessoas que vc está elogiando. Por isso fiquei chateado, sim, embora tenha aceitado o seu pedido de desculpas. Acho, como todo mundo aqui, que as críticas podem e devem, quando pertinentes, ser negativas. Que elas podem ser ácidas, jocosas, pedantes, etc..., dependendo apenas de quem as faz, é normal, mas daí a chamar de burro, dando exemplos como os que você deu... Querer ser o boca-do-inferno nos dias de hoje é um pouco mais difícil, eu creio.
Sei, no entanto que sua intenção não era a de ofender a Eli, ou qualquer outra pessoa no blog dela. Conheço seu trabalho e seu jeito de lidar com as pessoas e não duvido que vc e Eli se dêem muito bem (ela também é "brigona").
De qualquer modo estarei no meu blog (agora mais que nunca, ativo) com minha poesia em riste, disposto a qualquer boa briga que valha uma "boa morte". Abreijos
Mibielli (fala sério, abreijo é meio brejo, meio mangue, né não?)

Sandálias do Outono disse...

Roberto,

Minha “superioridade desnecessária” e meus parênteses explicativos foram coerentes com a brincadeira de mau gosto que fiz. E eu não chamei ninguém de “burro”. Quis apenas ser didático, resquícios do professor que fui. Como escrevi a você e a Eli, daqui para frente farei apenas brincadeira de bom gosto. As de “mau gosto” postarei nos blogs de pessoas mais bem-humoradas, de bem com a vida, de almas leves e beijos doces. Deixo a você um poema de minha autoria, muito conhecido e badalado nos anos 40, porque a Cecília Meireles me roubou e eu a chamei de ladra dentro do Cine Glória, lembra?! Apesar de antigo, a ocasião saberá renová-lo:

Leve é o pássaro:
e a sua sombra voante,
mais leve.

E a cascata aérea
de sua garganta,
mais leve.

E o que lembra, ouvindo-se
deslizar seu canto,
mais leve.

E o desejo rápido
desse antigo instante,
mais leve.

E a fuga invisível
do amargo passante,
mais leve.

(Charles Silva)

Iuri Adônis disse...

Eli. Este é o meu blog. http://www.refemdarotina.blogspot.com/
Beijo