Perfeição não é meu caso
eu sou mais pra imperfeita
me refazendo ao acaso
das dores que o peito aceita...
vou seguindo, entre olhares
que admiram sem mirar
as dores que, aos milhares
são motivos pra chorar
eu sei que as escondo bem
até pra mim já o fiz
e vivo esse personagem:
mulher, poeta, feliz...
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Mentiras perfeitas
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3 comentários:
Quem nunca interpretou o papel de feliz?
Eli, parabéns por seu poema
por feição
não entenda
per feição
por soma
não queira
per sona
o que é uno
interpreta
o que é vário
interpenetra
e a razão,
onde é que fica
nessa boneca
que ao tecer pra si todas as faces
se vê no espelho
sem rosto nem alma?
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