Jogos Infantis, 1942. Dorothea Tanning* |
Quando eu era bem menina
Guardei, em silêncio, um sonho
Não contei a meus pais,
Não contei a meus irmãos
Tomei-o em minhas mãos
E o mantive bem guardado.
Quando resolvi comer
O creme tinha mofado.
* Minha artista preferida do Surrealismo.
4 comentários:
hahahaha há muito mais mofo entre o sonho da padaria e o sonho de nossas cabeças do que aquele mofo da nossa vã filosofia.
Eli, não contive o riso na primeira leitura. Depois fiquei pensando nas camadas de interpretação. Curtinho e impactando.
Hahaha! Lindo poema amiga, compreendo que às vezes faz parte morar um sonho pois nasce outro mais novo e mais importante a ser realizado. Beijos e obrigada por existir em vida e poesia. Amamos você Eli!
Linda poetisa, obrigada por existir em vida e poesia. Amamos você e compreendo que às vezes é necessário morar um sonho para que outros nasçam e se realizem com louvor! Amamos você
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