"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quinta-feira, 13 de março de 2014

porque eu quis

porque era azul e não desbotava
porque foi surpresa em gesto e gosto
porque estava à espera quando eu 
desesperava
porque de juventude me cobriu o rosto
porque seguia adiante quando eu não podia
porque chorou meu pranto e riu minha alegria
porque compartilhou um átimo da vida...

porque desacatou todos meus receios
sem, contudo, meter-me freios
foi que eu o internei, sem mais rodeios 
sob o esquerdo de meus rijos seios
e que ignoro essa pergunta ardida.


Um comentário:

Unknown disse...

Ninguém sabe o porquê!