Vem crescendo,
entre a carne e a rija unha
um verme torpe e irritante,
filho de uma seta.
Diria o mais rígido poeta
que não é imagem que se projete,
mas é exatamente a que me ocorre nesse instante...
Fico cega, enrijecida e sem desejo,
como quem já não quer da vida o cume
pois me rouba o amor sentido, num cortejo,
o abominável verme do ciúme.
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