"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Anversos

meus trezentos eus
vivos dispersos
imersos em si
soltos à espera
de nova rodada
da esfera habitada
...
despalavro-me
despetalada

3 comentários:

Ágda Santos disse...

Mil almas e trezentos eus. Um bom saldo pra vida?
Só sei que muitos deles me agradam.

(:

Elimacuxi disse...

Obrigada pela visita, Ágda...
Você desnuda o fato de que eu sempre fui ruim de matemática, e no quesito quantas sou, já perdi as contas...
beijo.

Iuri Adônis disse...

Lindo poema :*