"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



sábado, 20 de novembro de 2010

terror amoroso

uma mulher de burca
- você e seu silêncio -
me ignora
e nega a fúria de lábios e mãos
que explodiu
o mercado de sonhos
ferindo-me duplamente

creme, açúcar
e desprezo.

2 comentários:

Rubens da Cunha disse...

creme açúcar e desprezo, bela combinação de elementos para gerar um excelente poema...
olha, quanto a minha "ausência" no Casa de paragens, é temporária, logo eu volto, :)
beijso

Iuri Adônis disse...

Te amo linda :*