"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



domingo, 1 de agosto de 2010

Emflorcrescendo

Vejo-a.
 - Nem sabia ser menina!

Erva daninha
transformada
em centro de jardim
e, um dia,
fez-se flor
de mim.

Boa história de amor
é vida transformada a cada dia...

E é também poderosa analgesia 
na mirada pelo retrovisor.

2 comentários:

Rubens da Cunha disse...

interessante notar como uma palavra impossivel pra mim - analgesia - fica tão bem no teu poema...
beijos

Elimacuxi disse...

Pôxa, Rubens, e eu fiquei tão insegura de usá-la... muito obrigada!