"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



sábado, 28 de novembro de 2009

Quando chega a hora...


Sim, tenho medo. Sinto mesmo que o chão vai desaparecer, ou que, de repente, tudo se transformará em ar e nada me sustentará. Quando chega a hora, eu fico sem jeito, chego sempre a pensar em sair correndo. Mas ignoro solenemente o furacão que se forma dentro de mim e sigo adiante.

          O medo, no entanto, não me paralisa. Alço vôo e às vezes caio. Sei que é assim pra todo mundo, exceto pra quem se contenta com restos pisados no chão. Eu quero mais.

         Penso em meus alunos, que amanhã, alçam o assustador vôo-vestibular. Gostaria de crer que todos vão se superar e sair-se muito bem. Mas não há sucesso reservado pra tanta gente... enfim, é assim pra todo mundo. E quem quiser mais, não se contentará com a primeira queda. Com minhas aulas, mais do que ensinar a não cair, esperei ensinar-lhes a levantar, sempre que a queda ocorresse.
          E que as lições continuem a ser aprendidas enquanto vida houver!

Um comentário:

athinna disse...

É bem verdade...
tomara q eu consiga tbm acabar com esses medos e ir em frente. Pessoas como vc me ajudaram muito bjus