"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Amar é clichê

sim, 
ainda há dores
e coisas fora do lugar
há diversos dissabores
e nem todas as cores vibram
como poderiam vibrar
de lado a lado ainda há problemas
e medos e traumas 
mas há novas canções e poemas
e entrega e carinho e calma.
Cada minúscula parte do que sou
está feliz pelo que fiz:
meu coração
 - que castigado, quase secara - 
agora é toca para um leão
espécie rara que em meu peito se aninha
ronrona, delira, me inspira
a reencarnar a apaixonada poeta.
Reescrevo, sem culpa, todos os clichês 
nessa bela história de amor que hoje completa
dezesseis anos 
e um mês.

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