"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007) De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
de presentes e ausentes
no fim da noite infeliz
o presentinho
- esquecido sob a árvore -
questionava angustiado
com o tempo que lhe cortava a carne
feito foice a fino fio:
- não virá o esperado?
não fazia frio
era o retrato do abandono
o triste presente sem dono.
2 comentários:
Anônimo
disse...
porra, que poema lindo. Parabéns lindeza! Gostei, como sempre, de tua escrita arrebatadora...
2 comentários:
porra, que poema lindo. Parabéns lindeza! Gostei, como sempre, de tua escrita arrebatadora...
Lindo poema Eli, Por um mundo com mais amor e menos abandono :)
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