"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Desencontros

quando a bela
adormecida
no banco de trás
teve que descer
esqueceu o sapatinho.

voltei pra devolver
mas ninguém havia
além de cães falastrões
e um vento forte.

desolado deixei
seu par de sapatos
na caixa de correspondência.

2 comentários:

Iuri Adônis disse...

Oi Eli! Como vai? gostei do poema!

Como vao suas equipes nas olimpíadas de história? Minha equipe continua na competição! Sorte pra nós!

Grande Abraço!

Rubens da Cunha disse...

pobre prícipe ...

penso numa série de poemas como esses, relendo contos de fadas...
taí o desafio