"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo
e espaço
, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão
e alegria
e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
7 comentários:
Que lindo :D
obrigado pela visita ao Casa de Paragens, se eu pulso em carne viva, aqui vejo contornos mais sutis, delicadezas irmãs do sublime, mas com tanta força quanto um soco...
abraços
meninos
viver é de fato lindo, não?
É muito bom ler-te, é assustador e reconfortante. :)
não gosto de poemas que lançam luz em partes de mim que não gosto. isso seria virtude ou defeito?
Sulivan, meu bem, o susto vem por mode que?
e Hélio querido, essa é a aventura!
beijos pros dois, parceiros amados.
Tá lindamente dúbio, Eli. Viver o ontem é de fato um modo de vida. Gozá-lo, revirá-lo, ir matando-o aos poucos, até que se presentifique de vez, é uma linda forma de alienar-se do presente cujas sombras, benfazejas ou não insistem em se alongar.
Por outro lado, o passado se gasta, em sua essência, à medida em que é usado, vivido, reencarnado, e morre, enquanto passado, tornando o presente uma aventura aberta, sem lastros, sem rastros, sem quilhas. Uma trilha aberta no oceano. Um lampejante tsunami de desejos mortais, para quem vive apenas um presente sem sal. Eu, pelo meu lado co-pulante, me "A"gasto no passado...
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