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| #surubaparacolorir |
Em silêncio, varrendo a verve
que inválida
invertia as ondas de arrepio
vieste
morno e suave
lufada de vento ávida e viril,
vieste,
navegaste esse corpo
que se tornou todo um rio
e minha alma, vela cheia,
singra solta pelo espaço do cio.
voluntariamente atada e cega
sou vanguarda-velha
vejo vergastada
a voracidade da solidão
e como nada nos fora vedado
o coração vocifera
vulnerável
no sentido mais vil e valoroso
da palavra que em mim você destrava.
a confiança da entrega
que violenta e valente me descongela,
é brotada semente,
vivência que assusta e adoça
e nos entres do dia-a-dia
me refaz e me remoça.
É presente do universo
a lúbrica poesia
colhida de tuas mãos, língua, falo
frente e verso...
me sopra crepitando a superfície
me sopra crepitando a superfície
e de braçada
nada em mim e em mim mergulha
me adormece e me desperta
me adormece e me desperta
na forma mais líquida
e da forma mais certa.
*Cumprindo o poema-promessa pra quem me acaricia feito vento.
*Cumprindo o poema-promessa pra quem me acaricia feito vento.
5 comentários:
me adormece e me desperta
na forma mais líquida
e da forma mais certa.
Amém
me adormece e me desperta
na forma mais líquida
e da forma mais certa.
Amém
Nudez da entrega amorosa.
Que sigam assim : 'sem que nada lhes seja vedado'.
Obs:Gostaria de ouvir o comentário sb o poema, de "quem te acaricia feito vento"...rsss
Beijos.
Suas letras, suas linhas
Perfeitas
Estigmas pra quem me
(lucio ruiz)
Que inspirador.
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