O sol morre e renasce, reverente,
à paixão com que queimamos nossa noite
tua pele toca a minha lentamente
e fogo brando nos consome num açoite...
Com a língua lavo as letras tatuadas
em teu corpo rijo e solto de menino
nossas bocas foram desenhando estradas
onde apenas o prazer foi peregrino.
Fortalece-me essa juventude tua
debruçada sobre a minha carne crua
nua e livre de pudor e de maldade:
nos amamos até que surgisse o dia
estudantes de nossa anatomia
e rendidos ao desejo que nos arde.
PS:
Essa ânsia que, há tempos, meu amigo,
já nos enche dessa sede e dessa fome,
é doçura, e saciada, vira abrigo
nos unindo sob um céu que tem teu nome.
;) Belíssimo!!
ResponderExcluirParabéns pelo talento!!
Adoreiiiii
As vezes me perco com as palavras, mas adorei o poema :))
ResponderExcluirSem exagero nenhum me lembrou trechos do texto do João Ubaldo Ribeiro na casa dos budas ditosos. Tá ótimo!
ResponderExcluirComo sempre devora tudo e ao mesmo tempo nada... vc encanta com suas palavras! Adoro quando fala atravez dos seus poemas... sinto mais vc assim! Minha Bela... so vc msm!
ResponderExcluirQualquer palavra de amor não diz tudo que quer dizer.
ResponderExcluirMinha placidez é completa quando essa tua energia transborda pra minha pele marcada.
Amo-te
That's hot!
ResponderExcluirArrasô!
ResponderExcluirQuanta doçura e quanto fogo.
ResponderExcluirQuero esses versos pra mim também.
Uma semana cheia de paz pra ti, Eli!
Que a semana seja plácida para todos nós, Agda.
ResponderExcluirQuem arrasa é quem me inspira, e você bem conhece, dona Cora.
Paulo... abafa.
Alcemir, Maíra e Larisse: muito obrigada queridos...
ah! e Plácido... amor é palavra bastante, por enquanto.
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