Volto à cidade velha.
Boca fétida da floresta.
Banguela boca que me sorri à espera
bafejando fumaça das queimadas e carros.
Volto para mirá-la melhor
Hipnotizada como a fera pelo caçador.
Ela me caça.
Manaus querida e praguejada:
flor de horror, sob o sol forjada
corpo sujo que me abraça
meu doce amor e desgraça.
é o fedor da belle époque...
ResponderExcluirNão vamos esquecer do centro
ResponderExcluirCom seu calor que dilata
As pessoas cospem no chão
E eu contei 18 baratas.
nadavê... ;)
Vem pétala, alva e rediviva, na seiva do vento e raios de sol, a floresta te espera. Fria e saudosa te aguarda e deseja, o hálito de folhas podres e frutos azedos te querem para devorar, todo o caos de loucura de um verde mórbido enegrecido de betume e diesel queimando. Te aguada enfileirados exercito de muras, mortificados, tapuios nas praças empalados, povo que virou sementes pedras e ergueu cidade maldita, ferida aberta ao sol na carne vigem da mata, esta “malnaus” que sagra e apodrece... amada.
ResponderExcluireditada II
ResponderExcluirVem pétala, alva e rediviva, na seiva do vento e raios de sol, a floresta te espera. Fria e saudosa te aguarda e deseja, o hálito de folhas podres e frutos azedos te querem para devorar, todo o caos de loucura de um verde mórbido enegrecido de betume e diesel queimando. Aguarda Te enfileirados exércitos de muras, mortificados, tapuios nas praças empalados, povo que virou sementes pedras e ergueu cidade maldita, ferida aberta ao sol na carne vigem da mata, esta “malnaus” que sangra e apodrece... Amada.
oi eli, sou clériston... al-náo sei la o que sou eu, e o tapuio tambem...
ResponderExcluiradorei a figura de malnaus como uma ferida aberta na mata.
ResponderExcluire realmente essa ferida atrai de tudo, sobretudo baratas!
o fedor da belle époque de fato,
um doce apodrecido junto a um morto rato.
e adoramos tudo, prostrados diante da deusa morta!