Choveu muito. E eu em meio a muito espumante italiano, primas, filhas, irmãs e mãe. Mulherada poderosa, capaz de sobreviver até agora com a força típica dos orixás femininos, da deusa mãe, da mãe de Jesus, da Terra, enfim. Alguns homens no meio, pra temperar. Minha agridoce família.
O pensamento por vezes voava para junto de amigos queridos em Manaus e Boa Vista. Não pude dizer a eles. A TIM não permitiu.
E 2010 começou assim.
Logo voltarei para o sol do Equador, sob quem escolhi viver.
E desejo que tudo permaneça em seu lugar, felicidade para todos nós.
Hoje amanheci com saudades, saudades de tudo, de coisas simples e absurdas, destas que nem sei e sei que só os poetas não sabem, pois só nós sabemos não saber com grandeza e doçura. Mas esta saudade vem macia e repousa em minha face, deixo a cara ao vento numa tarde de um dia qualquer então a saudade é uma sinfonia, é água e ar, varre a m´alma, e limpa e molha fazendo reviver dissolve-me no todo, agora não sei de lado do tempo estou, suo a própria saudades ou o dia inteiro de sou? Não sei! Fico em silêncio sem habilidades para dizer o que se passa neste meu coração.
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