Então que viver deve ser mesmo
esse ir-se desesperançando lentamente rumo ao nada
em fiapos.
Eu, que não nado,
não nasci a fórceps
me afobei desde sempre
e sigo assim mesmo
enfaíscada
faço festa nas bordas
farreio com as farpas da vida
francamente
fiando,
afiada.
Afogada em frases refeitas
ora feliz, fatal, fortaleza
ora fúnebre, à falência,
fodida
sigo
até que, por fúria ou febre
fraqueza ou frio
funesto fato qualquer
à força
uma hora me finalize.
Alguém mais interpretou os 'efes' como eu?
ResponderExcluirO som de cada F contribui pra que a próxima palavra mantenha a música intermitente que vem do fogo. Ffff...fff...f...ff...ff... e as chamas queimam pra renascer a poeta.
Vitor danado.
ResponderExcluirChiiiiiii
beijo.